segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Tem dias... Tem dias que sei lá...

Tenho me encontrado tão perdida, ultimamente, cada vez mais. 

É uma sensação estranha, mistura  de medo com decepção, com uma vontade de nada, talvez de fugir. Assim, correr, para bem longe. Para um lugar só meu, só para mim. Preciso disso, sabes, quero ter todo o meu tempo dedicado a mim, e talvez, sozinha, eu até consiga. 

Preciso me importar mais comigo. Preciso fazer o que me faz bem, ter ao meu lado quem eu tamo, importar-me com que deve ser importante. Meu problema não é amor. Amor eu tenho, tenho sim. 

Mas o que vem de mim, esse, esse talvez seja uma das raízes de tudo isso. Tenho muito amor em mim, e não penso duas vezes antes de amar alguém. Eu não estou a falar de um homem, também não estou a falar de vários homens... Eu falo de pessoas, entendes? Talvez seja esse meu problema: amar demais, amar errado. 

E é tanto amor que eu direciono a eles, que não sobra nada para mim. Eu pareço que não me importo comigo. E é quase isso. Tanto, que eu quase não admito nem elogios. Eu não me amo o suficiente para enxergá-los. Eu não me amo o suficiente para escondê-los - eu nem os vejo para isso. Eu não me amo o suficiente nem para, ao menos, aceitá-los. Mas eu vou me amar. 

Então, quando eu aprender a me amar, eu talvez aprenda a amar as pessoas. Vou aprender sim. E aí, naquele lugar só meu, só para mim, vai ter espaço pra mais alguém. E eu também não estou a falar de um homem, também não estou a falar de vários homens... Eu falo de pessoas, entendes? 

 E, no meio de tudo isso, eu vou entender o quão idiota é esse meu medo de pessoas, só por serem pessoas, e pela possibilidade de tudo dar errado, por esse meu amar-errado

Um comentário:

Anônimo disse...

Por isso é que estás hoje nas limpezas.