quinta-feira, 26 de julho de 2012

Estado civil

Por vezes é tempo de parar. Fechar para balanço. Assentar os pés na terra (em vez de andar com a cabeça na lua). Definições. Precauções. Avanços. Recuos... (Por vezes dou por mim a pensar que se a vida fosse um Facebook gigante era muito mais fácil. Eliminávamos quem não nos agrada, apagávamos fotos já «expiradas», só ouvíamos elogios, e quem tivesse o «descaramento» de falar o que não queríamos ouvir...Apagávamos da nossa cronologia :P) Quem me conhece (e um pouco da minha história) sabe como sou. Que gosto de coisas «à séria». De compromisso. Do «pertencer» a alguém. Da verdade. Do respeito. Do voltar para casa (ou esperar em casa) por alguém que também anseia pela minha presença. De ser importante. De fazer a diferença. Esse «querer», essa maneira de ser já me meteu em apuros. (algumas vezes lol). Na ânsia do «não estar sozinha» acabo por ficar sozinha numa relação. Estranho? Nah... Basta eu fechar os olhos a todos os sinais que estão lá. Que não é aquele o meu caminho. Que mereço mais. Que QUERO mais. E vou me conformando. Contentando. E não há nada pior que o conformismo. Corrói a alma. Apodrece-nos por dentro e torna-nos azedos e infelizes. Agora é altura de parar e definir. Definir-me. Quem sou? Quem quero? Para onde vou? Com quem? Vale mesmo a pena?... Chego à conclusão que sou uma romântica destravada que (apesar dos apesares) ainda acredita (ou acreditava?!?!) em felizes para sempre, em pedidos de casamento feitos de surpresa com um encanto à filme de Hollywood, em homens (e mulheres que isto já não são só eles) que são fiéis. Acredito na família, na força da família, no Amor que nos junta. Tudo sempre se precipitou na minha vida. Nada foi consciente, nada foi planeado. Não deixa de ser «estranho» visto eu ser a mulher das checklist, dos planos, das agendas... Todas as grandes «coisas» da minha vida simplesmente aconteceram (até o nascimento da minha princesa)... Nunca tive o tal pedido de casamento (ora bem segundo o que me disseram aqui há uns dias houve um há uns anos atrás :p mas que não foi aceite)... Agora mantenho-me em manutenção. Em estado de alerta e de olhos bem abertos porque a vida não pára para eu me reconstrir. Ainda não cheguei ao estado zen de dizer «o que tem que ser será, não adianta querer lutar contra, não tem como fugir, não tem como se esconder, nem evitar, nem querer, nem não querer. O que tem que ser será. »... Aliás eu até o digo... Muitas vezes... Mas, para ver se me convenço a mim própria. A quem me tem ajudado a orientar o meu novo azimute... Não esquecerei nunca quem me ajuda, quem está presente... Quem se preocupa...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

What if...

Há dias em que nada, nem ninguém, nos consegue tocar. Em que o vento que nos bate na cara parece-nos somente mais um companheiro de viagem. Em que o Sol brilha, mas não queima. Em que o nevoeiro nos permite encontrar nas brumas tudo aquilo que julgávamos perdido. Em que o bater das ondas do mar nas rochas é um longo diálogo que temos connosco próprios... Por vezes, só ás vezes, enquanto a vida real não nos bate à porta, conseguimos esquecer os problemas e confiar que somos donos do nosso destino... No fim tudo acaba bem. Se ainda não está bem é porque ainda não acabou :D

sábado, 7 de julho de 2012

Recordações

Tenho vivido no passado. Tenho vivido de recordações. Recordações dos nossos risos. Recordações da nossa confiança. Recordação dos nossos carinhos e, até, da nossa luxuria. Recordações de quando éramos felizes e existia um futuro. Recordações de quando ambos queríamos o mesmo caminho... Recordações... No entanto... Preciso de viver no presente. Tentei (tentámos??) reavivar a «velha chama». Sentir o que sentia. Retomar hábitos, sorrisos, palavras e abraços. No entanto tudo mudou. Ou tudo se revelou? Discussões, mentiras, desconfiança, desrespeito, desamor, desinteresse... Acho que passámos por tudo. E por nada. E, de repente, o tudo transformou-se (revelou-se?) em nada. Há que pensar. Viver no passado não traz felicidade. No presente não conseguimos, de todo, construir um futuro. O melhor então (enquanto as há) é guardar as recordações. Fechá-las bem para nunca fugirem. Um brinde a nós. Um brinde ao inesperado que nos espera.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

...

And... It's the end...