quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Just you... Again

O destino, o acaso, algo... Algo te trouxe de volta. E como acredito que tudo tem um propósito, um significado, um motivo, fico feliz. Relembro o teu sorriso, o teu toque, a tua alma. Penso que talvez fosse tudo preciso para crescer. Ausência. Caminhos paralelos e distantes. Passagens pelos menos locais em alturas diferentes. Vidas a serem vividas, experiências a amadurecerem-nos... Cada dia que passa, cada manhã que acordo, penso em como tudo mudou. Em mim. Em como sinto o que sinto, de forma tão serena (coisa tão pouco comum em mim...). Não de forma fraca e fria. Mas da forma confiante. E expectante... Quem é que nunca mudou com o tempo, com a vida? Aos poucos e poucos vamos deixando de ouvir certas músicas, de usar certas roupas, de falar com certas pessoas... Mudar faz parte do ciclo da vida, embora a essência seja sempre a mesma. Encontrámos obstáculos, mas com o tempo eles diminuiram. Não porque ficaram pequenos, mas porque nós crescemos. Amadurecemos... É bom saber (finalmente) que sei e posso amar. Que não sou uma rocha fria e egoísta que nunca se deixava tocar... Que construíra muros e paredes à sua volta que nunca ninguém derrubara. Com o teu sorriso... Com a tua calma... Na 2ª tentativa tudo tu conseguiste desmoronar. E por isso, ficarei sempre eternamente grata... Gosto de ti simplesmente para te ver feliz. Comigo ou sem mim, quero ver-te a sorrir e sempre, sempre bem... «I know that if we give this a little time It'll only bring us closer to the love we wanna find It's never felt so real No, it's never felt so right» E eu não poderia concordar mais...

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu também te quero ver sorrir.

Ain't no sunshine when she's gone.
It's not warm when she's away.
Ain't no sunshine when she's gone
and she's always gone too long
anytime she goes away.

Página Solta disse...

Recomeça…
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…

Miguel Torga