sábado, 26 de janeiro de 2008

Por acaso

Por acaso, hoje abri aquela caixa.
Por acaso, ontem tinha pensado em ti.
Por acaso, dentro da caixa estava uma foto tua.
Lembrei-me de ti.
Do teu toque, do teu calor
Do teu beijo, da tua cara.
Dos teus olhos...
Os teus olhos onde eu via tanta coisa reflectida.
Por acaso, sorri.
E... Não senti a tua falta.
Já não tenho pena,
Já não imagino «ses»,
Já não imagino como seríamos juntos.
Por acaso...
Por acaso sei que és feliz,
E ao sabê-lo, sou-o também.
É bom saber que alguém que em tempos amei
Ama de novo :)
E, por acaso, digo-o sem falsidade
Sem inveja, sem desejos que sejas meu.
Por acaso...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Penso que o Amor...

Eu penso que amor seja,
preferir este momento agradável,
com cheirinho de sabonete,
cara lavada, alma à flor da pele,
para rir, falar, brincar, passear...

Não precisa ser
"para todo o sempre
até que a morte nos separe",
mas também se for não faz mal...

E se rolar rolou...
Dormir,acordar...
Se der vontade ir...
Se der vontade voltar...
Se der vontade ficar...
Repetir tudo de novo...
E neste vai e vem,
Leva e trás,
Recebe e dá,
Viver feliz...

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Prémio...




Muito obrigado José ... :)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Aprendi...

«Aprendi que as pessoas esquecerão o que disseste, esquecerão o que fizeste, mas nunca esquecerão o que lhes fizeste sentir."

«Aprendi que 'fazer pela vida' não é o mesmo que 'fazer uma vida.»

«Aprendi que independentemente da forma como te relacionas com os teus parentes, vais sentir a falta deles quando sairem da tua vida.»

«Aprendi que se pode conhecer bastante bem uma pessoa a partir da forma como ele ou ela reage em três situações: num dia de chuva, com bagagem perdida e na forma como desembaraça as luzes de Natal.»

Por Maya Angelou

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Consciência


É amanhã.
Depois do Natal.
No início do Ano Novo.
Depois dos meus anos.
Depois do fim de semana.
Depois dos anos de não sei quem.
Depois da Páscoa.
Depois do Verão.
Depois...
Não é depois.
Devia ter sido ontem.
Devia ter sido já há 17 anos atrás.
Ter juízo.
Ter cuidado.
Controlar.
Aprender.
Não encolher os ombros e enterrar cabeça na areia.
Ela precisa de mim.
Ela precisa da mãe.
Precisa que a mãe seja uma pessoa funcional.
E não doente.
E não deprimida, e não internada.
E não cansada, descompensada, descontrolada.
De mim.
Não é amanhã.
Não pode, nunca mais, ser amanhã.
Tem de ser ontem.
É hoje.
Será hoje.
Vai ter de ser hoje.
Sempre.
Um dia de cada vez.
Uma hora de cada vez.
Hoje. E nunca mais amanhã.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Estrangeirices


Há dias assim.
Sou estrangeira em mim.
Falo e não me entendo.
Ouço e não conheço as palavras.
Sou e não me reconheço.
Penso e está tudo do avesso.
Tudo o que devia, não é.
Tudo o que devia, está ausente.
Senti a tua falta...
Ontem, hoje e amanhã.
Sinto a minha falta.
A falta de de me entender.
De saber que sim.
De entender porque não.
De conhecer o desconhecido.
De sentir.
Há dias assim.
Em que nada faz sentido.